Os
VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) ou simplesmente Drones (como são
conhecidos popularmente/comercialmente) são o mais novo assunto do momento.
Essa promissora engenhoca já é considerada como uma das invenções mais revolucionarias
dos últimos tempos. O Dr. Mathias Lemmen, editor sênior da Gim International, afirmou
a respeito disso que, "a rápida ascensão e a crescente popularidade do
VANT surgiram a partir de uma convergência que ocorre uma vez em cada década de
coincidências felizes".
Os
Drones são pequenas aeronaves não embarcadas por pilotos, controlados a distância por dispositivos computacionais. Mas bem antes dessa
versão comercial que conhecemos hoje, os Veículos Aéreos Não Tripulados foram
inicialmente idealizados para fins de espionagem militares, através de máquinas
presas em pombos.
Hoje,
essa tecnologia geoespacial promete "mil e uma" utilidades (claro que
vai muito além disso). As possibilidades são realmente inúmeras. Só para citar algumas aplicações:
levantamento de imagens para mapeamento; monitoramento e controle de: espécies,
pragas, atividades ilegais, incêndios, desmatamento, ocupação urbana/rural
irregular, crimes, doenças etc.; através de sensores remotos
podem fazer a varredura de culturas agrícolas para monitorar as taxas de
crescimento; salvamento e resgate de pessoas e animais; transporte de objetos
(medicamentos e até entrega de pizzas).
Enfim, não caberia aqui a enorme lista de aplicações dessa tecnologia.
Com
tantas possibilidades de uso, já deu para perceber que os Drones são a grande aposta
geotecnológica, e quem sair na frente nesse mercado tem grandes chances der ser bem
sucedido. Só na agricultura os Drones tem um mercado potencial de 80%.
No dia
02/09/15 a Anac (A agência Nacional de Aviação Civil) divulgou uma proposta de
regulamentação do uso civil de aeronaves remotamente pilotadas no país. Essa
regulamentação estabelece as condições para sua operação em solo brasileiro
e ficará em Audiência pública por 30
dias (a contar do dia 03/09). Após as determinações definitivas, o caminho se
abre para a exploração comercial dos Drones (que já movimenta um número
vultuoso de usuários). Nesse sentido, creio que estamos mais do que na hora de
aproveitar essa chance que "caiu como uma luva" nesse momento de
crise. Essa é a nova era geotecnológica.